Cabe ao professor conhecer as
etapas do desenvolvimento psicomotor da criança, características das
faixas etárias, necessidades e interesses, para melhor planejar a ação
docente. Por isso, é de fundamental importância o professor desenvolver
atividades sabendo a que servem, e não aleatoriamente, arrolando-as como
necessárias ao domínio do esquema corporal, como se esta expressão
significasse apenas uma coisa.
O
desenvolvimento psicomotor tanto de crianças normais quanto de criança
portadoras de distúrbios requer o auxilio constante do professor,
através da estimulação em sala de aula e do encaminhamento, quando se
fizer necessário.
O
professor pode ajudar e muito, em todos os níveis, na estimulação do
desenvolvimento cognitivo e para o desenvolvimento de aptidões e
habilidades, na formação de atitudes através de uma relação afetiva
saudável e estável (que crie uma atmosfera de segurança e bem-estar para
a criança) e, sobretudo, respeitando e aceitando a criança do jeito que
ela é.
A
reeducação psicomotora é um processo, uma terapia programada que visa
modificar o comportamento. Parte dessa atuação é privativa do técnico em
psicomotricidade. No entanto, as atitudes do professor têm de estar
relacionadas com a orientação especifica do profissional habilitado. É
preciso mais do que vontade e boas intenções: é necessário intervir de
forma adequada, no momento oportuno, com técnicas apropriadas.
Na
área da educação, a psicomotricidade abrange um campo preventivo e
ideal seria que todos os professores tivessem conhecimentos básicos do
assunto.O educador tem que estar atento, para detectar quando o aluno
têm dificuldade na aprendizagem e se esta disperso para então
estimula-lo.
O
professor antes de alfabetizar terá que mostrar a criança que ele
precisa executar movimentos amplos, transportar objetos, exercitar
movimentos de pinça com o polegar e o indicador. Ela necessita
movimentar ao máximo os dedos, as articulações do braço, do pulso e das
mãos, para perceber os tipos de pressão, de resistência, de temperatura e
as formas dos objetos.
A
ação educativa da escola consistirá em desenvolver a espontaneidade
adaptada ao ambiente. Para isso é necessário que o professor tenha
conhecimento do ritmo de desenvolvimento da criança e crie as condições
para o seu progresso. O que só é possível num ambiente em que ela pode
se beneficiar do contato com outras crianças de mesma idade,
participando de atividades coletivas, alternadas com tarefas mais
individuais.
O
professor ao transmitir atividades lúdicas as crianças estará
propiciando a mesma que ela crie uma personalidade e a maturação da
imagem do corpo. Essas atividades, aliás adquirem um valor catártico* na
medida em que permite à criança a liberação de certas tensões.
Mediante
uma atitude não diretiva, que garanta uma certa liberdade, o educador
permite à criança realizar sua experiência do corpo, indispensável no
desenvolvimento das funções mentais e sociais. Desenvolvendo-se nesse
clima, a criança vai adquirindo pouco a pouco confiança em si mesma e
melhor conhecimento de suas possibilidades e limites, condições
necessárias para uma boa relação com o mundo.
Os
intercâmbios orais suscitados pela ação representam uma verdadeira
linguagem social, muito importante de ser desenvolvida na fase
pré-escolar. Tendo em conta as condições práticas nas quais trabalha e o
conhecimento que tem das crianças, o professor deve imaginar situações
que possibilitem esses intercâmbios orais.
É
preciso também que o professor ajude a criança a afirmar sua própria
lateralidade, permitindo-lhe realizar livremente suas experiências
motoras. Nas primeiras atividades gráficas, não exercer nenhuma pressão
na criança no sentido de incita-la a usar a mão direita, a fim de que a
coordenação óculo-manual (aspecto particular do ajustamento motor
global) corresponda, verdadeiramente, a uma auto-organização.
Na
educação psicomotora o professor deve ter como inicial ensinar a
criança a ficar sentada, adquirir boa postura, ouvir. Só depois de
atingir esse objetivo é que ela será capaz de receber ordens,
concentrar-se, usar a memória, executar tarefas do começo ao fim. O
progresso pode ser lento, mas como em todas as outras áreas, o grande e
principal objetivo é o de não deixar lacunas entre as etapas. Uma
estimulação mal orientada confunde ainda mais, daí a importância de o
educador conhecer e perceber a graduação necessária das técnicas a serem
utilizadas.
o PAPEL DO PROFESSOR:
Cabe ao professor conhecer as
etapas do desenvolvimento psicomotor da criança, características das
faixas etárias, necessidades e interesses, para melhor planejar a ação
docente. Por isso, é de fundamental importância o professor desenvolver
atividades sabendo a que servem, e não aleatoriamente, arrolando-as como
necessárias ao domínio do esquema corporal, como se esta expressão
significasse apenas uma coisa.
O
desenvolvimento psicomotor tanto de crianças normais quanto de criança
portadoras de distúrbios requer o auxilio constante do professor,
através da estimulação em sala de aula e do encaminhamento, quando se
fizer necessário.
O
professor pode ajudar e muito, em todos os níveis, na estimulação do
desenvolvimento cognitivo e para o desenvolvimento de aptidões e
habilidades, na formação de atitudes através de uma relação afetiva
saudável e estável (que crie uma atmosfera de segurança e bem-estar para
a criança) e, sobretudo, respeitando e aceitando a criança do jeito que
ela é.
A
reeducação psicomotora é um processo, uma terapia programada que visa
modificar o comportamento. Parte dessa atuação é privativa do técnico em
psicomotricidade. No entanto, as atitudes do professor têm de estar
relacionadas com a orientação especifica do profissional habilitado. É
preciso mais do que vontade e boas intenções: é necessário intervir de
forma adequada, no momento oportuno, com técnicas apropriadas.
Na
área da educação, a psicomotricidade abrange um campo preventivo e
ideal seria que todos os professores tivessem conhecimentos básicos do
assunto.O educador tem que estar atento, para detectar quando o aluno
têm dificuldade na aprendizagem e se esta disperso para então
estimula-lo.
O
professor antes de alfabetizar terá que mostrar a criança que ele
precisa executar movimentos amplos, transportar objetos, exercitar
movimentos de pinça com o polegar e o indicador. Ela necessita
movimentar ao máximo os dedos, as articulações do braço, do pulso e das
mãos, para perceber os tipos de pressão, de resistência, de temperatura e
as formas dos objetos.
A
ação educativa da escola consistirá em desenvolver a espontaneidade
adaptada ao ambiente. Para isso é necessário que o professor tenha
conhecimento do ritmo de desenvolvimento da criança e crie as condições
para o seu progresso. O que só é possível num ambiente em que ela pode
se beneficiar do contato com outras crianças de mesma idade,
participando de atividades coletivas, alternadas com tarefas mais
individuais.
O
professor ao transmitir atividades lúdicas as crianças estará
propiciando a mesma que ela crie uma personalidade e a maturação da
imagem do corpo. Essas atividades, aliás adquirem um valor catártico* na
medida em que permite à criança a liberação de certas tensões.
Mediante
uma atitude não diretiva, que garanta uma certa liberdade, o educador
permite à criança realizar sua experiência do corpo, indispensável no
desenvolvimento das funções mentais e sociais. Desenvolvendo-se nesse
clima, a criança vai adquirindo pouco a pouco confiança em si mesma e
melhor conhecimento de suas possibilidades e limites, condições
necessárias para uma boa relação com o mundo.
Os
intercâmbios orais suscitados pela ação representam uma verdadeira
linguagem social, muito importante de ser desenvolvida na fase
pré-escolar. Tendo em conta as condições práticas nas quais trabalha e o
conhecimento que tem das crianças, o professor deve imaginar situações
que possibilitem esses intercâmbios orais.
É
preciso também que o professor ajude a criança a afirmar sua própria
lateralidade, permitindo-lhe realizar livremente suas experiências
motoras. Nas primeiras atividades gráficas, não exercer nenhuma pressão
na criança no sentido de incita-la a usar a mão direita, a fim de que a
coordenação óculo-manual (aspecto particular do ajustamento motor
global) corresponda, verdadeiramente, a uma auto-organização.
Na
educação psicomotora o professor deve ter como inicial ensinar a
criança a ficar sentada, adquirir boa postura, ouvir. Só depois de
atingir esse objetivo é que ela será capaz de receber ordens,
concentrar-se, usar a memória, executar tarefas do começo ao fim. O
progresso pode ser lento, mas como em todas as outras áreas, o grande e
principal objetivo é o de não deixar lacunas entre as etapas. Uma
estimulação mal orientada confunde ainda mais, daí a importância de o
educador conhecer e perceber a graduação necessária das técnicas a serem
utilizadas.
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