Primeiro Papai Noel negro do Rio celebra representatividade: 'Muito além que hohoho'


Primeiro Papai Noel negro do Rio celebra representatividade: 'Muito além que hohoho'

O Natal ganhou novos tons de diversidade em Madureira. Pela primeira vez no bairro (e no Rio de Janeiro!), um Papai Noel negro ocupa o trono vermelho e recebe, com muita atenção, os desejos de crianças e adultos para este fim de ano.

— Muita gente que nunca curtiu Natal me procurou para tirar uma foto. Tive visitantes de fora do Rio, ou com bebê de dias... Até uma pessoa doente veio e disse que poderia morrer, mas não sem antes ver um Papai Noel da minha cor — conta emocionado Aylton Lafayette, de 66 anos, que começou na empreitada como bom velhinho há 14 anos: — Antes eu quebrava muito galho. Desta vez, procuraram alguém do meu perfil propositalmente. Isso mostra a necessidade da representatividade, que vai muito além de ''hohoho''.

Necessidade esta que, segundo Aylton, deve crescer ainda mais daqui para frente.

—  Ainda falta um pouco de coragem, mas acredito que outros Papais negros apareçam — afirma ele, que se inspira em grandes líderes negros para interpretar o bom velhinho: — Tenho Martin Luther King e Nelson Mandela como exemplos.

E de acordo com o artista, o espírito natalino, em seu caso, dura o ano inteiro.

 — Natal é o ano todo. Eu não faço isso somente pelo cachê, eu vivo o personagem. Lá nos anos 2000, comecei comprando sanduíches e brinquedos para pessoas de rua, e fui fazendo essas ações até descobrir a escola de Papai Noel. Hoje, sou o Papai Noel de todas as cores e raças — conta.

Até 31 de dezembro, Aylton esbanja alegria como principal atração do Madureira Shopping, apenas um dos muitos centros comerciais com atividades recreativas gratuitas ou pagas para os pequenos, além de decorações que misturam símbolos natalinos tradicionais com ícones da cultura pop.


Primeiro Papai Noel negro do Rio celebra representatividade: 'Muito além que hohoho'

O Natal ganhou novos tons de diversidade em Madureira. Pela primeira vez no bairro (e no Rio de Janeiro!), um Papai Noel negro ocupa o trono vermelho e recebe, com muita atenção, os desejos de crianças e adultos para este fim de ano.

— Muita gente que nunca curtiu Natal me procurou para tirar uma foto. Tive visitantes de fora do Rio, ou com bebê de dias... Até uma pessoa doente veio e disse que poderia morrer, mas não sem antes ver um Papai Noel da minha cor — conta emocionado Aylton Lafayette, de 66 anos, que começou na empreitada como bom velhinho há 14 anos: — Antes eu quebrava muito galho. Desta vez, procuraram alguém do meu perfil propositalmente. Isso mostra a necessidade da representatividade, que vai muito além de ''hohoho''.

Necessidade esta que, segundo Aylton, deve crescer ainda mais daqui para frente.

—  Ainda falta um pouco de coragem, mas acredito que outros Papais negros apareçam — afirma ele, que se inspira em grandes líderes negros para interpretar o bom velhinho: — Tenho Martin Luther King e Nelson Mandela como exemplos.

E de acordo com o artista, o espírito natalino, em seu caso, dura o ano inteiro.

 — Natal é o ano todo. Eu não faço isso somente pelo cachê, eu vivo o personagem. Lá nos anos 2000, comecei comprando sanduíches e brinquedos para pessoas de rua, e fui fazendo essas ações até descobrir a escola de Papai Noel. Hoje, sou o Papai Noel de todas as cores e raças — conta.

Até 31 de dezembro, Aylton esbanja alegria como principal atração do Madureira Shopping, apenas um dos muitos centros comerciais com atividades recreativas gratuitas ou pagas para os pequenos, além de decorações que misturam símbolos natalinos tradicionais com ícones da cultura pop.

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